domingo, 18 de abril de 2010

Utilizar o método de revelação em casa

Este vídeo mostra uma forma de tu experimentares uma técnica simples de revelação de impressões digitais, em casa. Esperemos que gostes!

Se queres saber mais sobre as Impressões Digitais lê o post anterior que se refere a dactilogramas ou escreve as tuas duvidas num comentário abaixo.

Até ao próximo post!

domingo, 11 de abril de 2010

Genética Forense

Genética forense é uma das áreas das ciências forenses, em que o DNA é utilizado para auxiliar a justiça a desvendar casos de investigação criminal.

A análise de DNA é uma das mais poderosas ferramentas para a identificação humana. A determinação da identidade de um individuo através do DNA pode ser utilizada para confirmar ou refutar a inocência do mesmo, identificar corpos e restos humanos, determinar a paternidade.


Existem inúmeras espécies biológicas das quais se pode retirar DNA para análise como: sangue, ossos, sémen, cabelo, dentes, unhas, saliva, urina, etc.

Actualmente dispões-se de técnicas muito sensíveis que permitem a realização de perícias que consistem no estudo dos vestígios biológicos. Duas destas técnicas são a electroforese e a reacção em cadeia de polimerase (PCR).


Até ao próximo post! :D

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dactilogramas, o que é isso?

Impressões digitais são pequenas saliências que se encontram no nosso dedo e que nos identificam. Apesar de termos a ideia de que todos temos impressões digitais, existem pessoas que apresentam as pontas dos dedos lisas, essas pessoas têm o Síndrome de Nagali.
As impressões digitais, também denominadas dactilogramas , não são visíveis a olho nu. Assim, quando um cientista forense chega ao local do crime, tem que procurá-las. Este processo denomina-se revelação.

Como sabem os cientistas forenses onde procurar?

Numa primeira fase, o cientista forense usa um pó de alumínio que espalha por superfícies em que haja mais probabilidade de existirem impressões digitais. Este pó é "agarrado" pelas linhas de suor deixadas pelas papilas que formam a impressão digital.

Numa segunda fase, o cientista forense utiliza um processo mais moderno que consiste na utilização de um laser. Direcciona-se o laser para diversos locais e onde existirem impressões digitais e estas emitem fluorescência.

E depois de detectar os Dactilogramas, o que fazer?

Depois de o cientista forense encontrar as impressões digitais, este tem que fotografá-las ou retirá-las da superfície com um fita adesiva transparente. Podendo, então, transportá-las para o laboratório.
Quando os dactilogramas chegam ao laboratório há que colocá-los num sistema computorizado, numa base de dados que, automaticamente, vê as semelhanças entre a impressão digital recolhida no local do crime e as dessa mesma base de dados.
Quando é terminada a investigação e têm que se levar provas judiciais a tribunal, as impressões digitais são aceites desde que tenham 12 ou mais pontos idênticos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Visita ao Visionarium

Mais uma vez organizámos uma visita, com a finalidade de aprofundarmos os nossos conhecimentos na área das Ciências Forenses e dar um lado mais prático ao nosso projecto.

Nos dias 26 e 27 de Fevereiro participámos na actividade Overnight FVI no Laboratorium do Visionarium. Convidámos mais 13 alunos para participarem nesta actividade.

Contactámos com algumas áreas das Ciências Forenses, nomeadamente com Medicina Legal, Balística, Genética Forense, entre outras.
No dia 26 de Fevereiro, por volta das 19h, deram-nos conta do crime que tinha ocorrido: Sebastião Dias tinha sido baleado no peito e encontrado numa lixeira ilegal embrulhado num tapete.
Até às 12h do dia 27, fizemos o papel de cientistas forenses e fomos responsáveis pela investigação do crime.
Dormimos juntos num dormitório do Visionarium, e certamente que a noite foi passada a pensar "Mas quem será o criminoso?" !





Até ao próximo post! :D

Visita ao Gabinete de Medicina Legal

No passado dia 22 de Fevereiro fomos ao Hospital de Santo André para visitar o Gabinete de Medicina Legal. Aí podemos ver a sala de autópsias e salas onde são arrumados os materiais necessários à realização das mesmas. Também podemos visualizar a sala onde se encontram as arcas frigorificas que permitem a conservação do cadáver a ser autópsiado.

Nesta visita estivemos à conversa com a Dr. Luísa Cortesão que nos respondeu amavelmente a algumas questões. A resposta que mais nos tocou foi a da questão: "Qual o caso que mais a marcou?". A resposta que se seguiu foi sobre um caso que lhe calhou em mão de um bebé que morreu devido à negligência do pai no momento em que este lhe ia dar leite. O pai, por lapso, deixou cair o bebé. Este ficou sujeito a uma pressão emocional muito grande e além disso corria o risco de ir preso. Por isso mentiu e alegou que o filho tinha morrido devido a uma paragem respiratória. No entanto, a autópsia revelou que este tinha morrido devido a uma queda.

Agradecemos aos profissionais que nos proporcionaram esta visita e também à Nancy Curado que nos acompanhou nesta visita.

Obrigada! :D


domingo, 28 de fevereiro de 2010

Insectos ao Serviço da Justiça

Imagina que um corpo é descoberto já num avançado estado de decomposição e ainda não foram apuradas as causas e circunstâncias da morte, nem o tempo que decorreu desde a mesma.

Para se tentar responder a todas estas questões são usados os insectos, uma vez que estes são os principais responsáveis pelo consumo do cadáver e são os primeiros a encontrar o corpo que se encontra em decomposição.

Nestes casos recorre-se à "Entomologia Forense". Esta é uma área que aplica o estudo dos insectos e outros artrópodes a procedimentos jurídicos específicos como ferramenta auxiliar às Investigações Criminais.

Através do estudo dos insectos é possível :
- Datar a morte ;
- Estabelecer a época do ano em que ocorreu a morte;
- Verificar se houve deslocação do corpo de um local para outro;

Esta ciência é utilizada com um tempo de morte superior a 3 dias, visto que em tempos inferiores, existem outros métodos forenses igualmente precisos. Por vezes, este é o único método de se determinar o IPM (intervalo post mortem).

O que dizem os ossos?

A Antropologia Forense não só ajuda ao reconhecimento de um cadáver irreconhecível, como contribui para o estudo dos cadáveres através da análise do seu esqueleto. O esqueleto contém não só a história da vida de uma pessoa como também as circunstâncias da sua morte e pós-morte. Por estas razões é essencial a contribuição desta ciência forense para estudos criminalísticos.

Os ossos são o material mais resistente do corpo humano e o que demora mais a deteriorar-se, "guardando" pistas que podem ser essenciais a uma investigação.

Existem três tipos de fracturas: as antemortem (ocorrem durante a vida), as perimortem (ocorrem aquando da morte) e as postmortem (ocorrem depois da morte). Estas podem ser distinguidas, pois os ossos reagem de maneiras diferentes quando a pessoa está viva e quando esta se encontra morta.

As lesões traumáticas ocorridas em vida são facilmente detectadas porque existe reacção óssea.

A lesão pode dar outras informações importantes como a forma do objecto que a provocou ou a velocidade a que esta foi infligida.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Como identificar um cadáver irreconhecivel?

É encontrado um cadáver. A polícia chega ao local do crime. O corpo está irreconhecível. O que fazer para o identificar?

Quando ocorre uma situação deste género, quando nem o próprio ADN do morto permite a sua identificação, os investigadores recorrem à Antropologia Forense.
A Antropologia Forense trata da identificação de restos humanos esqueletizados, para além de estudar a causa de morte, quando possível, baseando-se no estudo dos ossos.

É possível distinguir o sexo de um cadáver através do seu esqueleto. Para isto é importante a análise de alguns ossos, tais como a pélvis.
O modo mais indicado para calcular a idade aquando da morte é a análise da dentição.
Por vezes, marcas presentes no crânio podem fornecer importantes pistas para desvendar a causa de morte.

Quando dispomos apenas do crânio do morto é possível recorrer à técnica de reconstrução facial, como podemos observar no vídeo abaixo.

Caso não percebas inglês, assiste ao filme em si, e entenderás o processo de reconstrução!



Vídeo retirado de: youtube.com.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"A Abrangência da Autópsia Médico-Legal"

No passado dia 10 de Fevereiro, o Professor Doutor Pinto da Costa dirigiu-se ao Orfeão de Leiria para realizar uma palestra subordinada ao tema "A abrangência da autópsia médico-legal".

A experiência e a boa disposição do orador permitiram à audiência reter as ideias fundamentais e clarificar o modo como a Medicina Legal se relaciona com o nosso tema, as Ciências Forenses.

No geral foram visualizados diversos tipos de crime e o modo como se descobriram.

A audiência mostrou-se bastante interessada e participativa contribuindo para o sucesso da palestra.

O grupo F agradece a todos os presentes e, particularmente, ao Professor Doutor Pinto da Costa.


Muito Obrigada :)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Palestra Dr. Prof. Pinto da Costa



Olá! Temos um convite para te fazer.

Se te interessas por Medicina Legal em geral e queres descobrir mais sobre o assunto, convidamos-te a participar na nossa palestra, que será realizada no dia 10 de Fevereiro, pelas 14 horas, na Escola Secundaria Domingos Sequeira e que contará com a presença do Professor Doutor Pinto da Costa.

ALTERAÇÃO: A palestra irá realizar-se no auditório do Orfeão de Leiria, e não na sala C6 como inicialmente estava previsto.

Esperamos por ti! ;)

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Toxicologia Forense: Mas o que será?


Toxicologia Forense é a ciência que tem como objectivo a detecção e a quantificação de substâncias tóxicas, estuda os efeitos nocivos resultantes da interacção entre os organismos e as substâncias químicas, com finalidade judicial.

É uma ciência multidisciplinar engloba conhecimentos de Farmacologia, Bioquímica, Química, Genética, Fisiologia e Patologia entre outras.

A toxicidade de um determinado material, normalmente, depende da sua concentração, pois algumas substâncias quando em pequenas quantidades têm efeitos positivos, no entanto poderão tornar-se perigosas quando em grandes concentrações. Logo qualquer substância pode ser tóxica, mesmo aquelas que são essenciais à sobrevivência dos organismos, como os alimentos.

Tudo é veneno. A dose correcta distingue um veneno de um remédio.
Philippus Aureolus Theophrastus

sábado, 9 de janeiro de 2010

O teu interesse...

O primeiro objectivo do nosso projecto foi “Inferir a influência de séries televisivas para o interesse pelas Ciências Forenses”. Para a concretização deste objectivo, realizámos um inquérito a algumas turmas do 10º, 11º e 12º ano. Posteriormente, fizemos uma análise detalhada destes inquéritos e tratamos esses dados.

Número de alunos inquiridos: 183

Número de alunos do sexo feminino inquiridos: 82

Número de alunos do sexo masculino inquiridos: 101

Número de alunos do 10º ano inquiridos: 51

Número de alunos do 11º ano inquiridos: 45

Número de alunos do 12º ano inquiridos: 69

Número de inquéritos nulos: 18


De seguida, apresentamos as nossas conclusões:


  • Interessas-te pela Ciência Forense?

  • Costumas ver séries relacionadas com a Ciência Forense?
  • O facto de assistires a estas séries contribuiu para o teu interesse por esta área?

  • Qual das séries que conheces consideras mais realista?


  • O que consideras mais ficcionado destas séries?


Depois da análise destes resultados, concluímos que praticamente todos os inquiridos sabem o que trata a Ciência Forense, mas muitos destes não se interessam por este tema. A maior parte dos inquiridos assiste a séries relacionadas com a Ciência Forense e considera que grande parte do seu interesse provém daí. Em resposta à pergunta: "Consideram estas séries autênticas?" os inquiridos têm a sua opinião dividida. No entanto, a maior parte dos alunos questionados considera que os instrumentos utilizados durante a investigação nas séries televisivas, são também usados na realidade. A série CSI foi considerada a mais realista. Contudo, achamos que este resultado deve-se ao facto desta série ser a mais vista pelos alunos (nem todos têm acesso a canais pagos). Os alunos acham que factos relacionados com a investigação, como o tempo de investigação ou o sucesso desta, são os mais ficcionados das séries.

Agradecemos aos professores das turmas inquiridas pelo seu tempo, e aos alunos questionados por terem contribuído com a nossa investigação.

Obrigada!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O que é? O que engloba?

A Ciência Forense engloba todas as áreas científicas relacionadas com o direito jurídico e policial. Esta pretende resolver casos de carácter legal.
Como esta Ciência engloba diversas áreas e o projecto tem que ser realizado ao longo deste ano lectivo, o nosso grupo optou por abordar as seguintes áreas:

  • Antropologia Forense
  • Toxicologia
  • Genética e Biologia
  • Outras ciências como Balística, Odontologia e Entomologia